Felippe Hermes na Crusoé: “Governo engata a marcha a ré”
Ao ressuscitar a incerteza sobre preços de combustíveis e a ideia de subsidiar carros populares, o governo engata de vez a marcha a ré, rumo ao que já deu e sempre dará errado por aqui, diz Felippe Hermes na Crusoé...
Ao ressuscitar a incerteza sobre preços de combustíveis e a ideia de subsidiar carros populares, o governo engata de vez a marcha a ré, rumo ao que já deu e sempre dará errado por aqui, diz Felippe Hermes na Crusoé.
“Estima-se que entre 2003 e 2019 o país tenha despejado 54 bilhões de reais em subsídios para o setor automotivo. Tal valor, em contexto, implica em um subsídio de 5,4 bilhões de reais em 2019, ou 80% de toda a verba do Ministério da Ciência e Tecnologia.”
“Ignoramos os preceitos que fizeram Japão e Coreia do Sul, países mais pobres do que o Brasil em 1950 e 1970, respectivamente, desafiarem os países ricos. Por lá, o subsídio se centrou em indústrias que conseguiam produzir e exportar seus veículos. Na prática, isso significa que tais indústrias foram obrigadas a se tornar mais eficientes para receber os incentivos.”
“No Brasil, ao contrário, cercamos o país e demos um mercado consumidor de 200 milhões de “patos” para a indústria automotiva explorar. É temerário, portanto, que o governo e o atual presidente da República, se utilizem de sentimentalismo para fomentar, outra vez, incentivos ao setor automotivo. Trata-se de injetar recursos para fomentar uma indústria que, em poucos anos, estará totalmente mudada no mundo.”
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