Fávaro busca Haddad para ‘refis’ ao agro
A conversa entre os dois, na tarde desta terça, em Brasília, também abordou o planejamento do Plano Safra 2023/2024
Os ministros da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (foto em destaque), e da Fazenda, Fernando Haddad, discutiram o endividamento do setor agropecuário.
Agora, a equipe econômica fará um diagnóstico sobre as dívidas do setor que vencem em 2024.
Fávaro e Haddad se reuniram na tarde desta terça-feira, 30, em Brasília.
“Nós temos um endividamento que foi feito nos últimos anos. É um passivo grande para o setor, e a conjuntura hoje é falta de renda”, comentou Fávaro.
Ele acrescentou.
“Trouxe o cenário. Agora, ele (Haddad) determinou que a equipe dele, então, faça o diagnóstico de quanto é o endividamento do setor que vence em 2024 e quanto disso precisa de equalização de taxa de juro para prorrogar essa dívida. Assim, o governo pode tentar achar se é possível, e quando que é possível, fazer uma renegociação, caso seja uma determinação do presidente Lula”, frisou.
A conversa entre os dois também abordou o planejamento do Plano Safra 2023/2024.
“Precisamos de um Plano Safra mais eficiente, e tudo é limitado com o Tesouro. A gente sabe das limitações do Tesouro, do compromisso com o déficit zero. Então, a gente vai trabalhar muito aqui”, resumiu.
2023 tem menos empregos
O mercado de trabalho fechou o ano passado com a criação de 1,483 milhão de vagas formais, considerando contratações menos demissões.
O resultado do primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula representa queda de 27% em relação ao registrado em 2022, quando os novos postos com carteira assinada atingiram 2,037 milhões.
Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e foram apresentados na tarde desta terça-feira, 30.
Em dezembro, foram fechados 430.159 vagas com carteira assinada. No mesmo período de 2022, os cortes foram de 431.011 postos, saldo negativo que sobe para 455.544, considerando ajustes.
Em 2023, o estoque de empregos formais no país alcançou 43.928.023 postos de trabalho.
No acumulado do ano passado o saldo foi de 1.483.598 postos de trabalho, resultado de 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.
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