Falas de Lula atrapalham, mas exterior pode aliviar mercados
Investidores devem contrapor novos ataques do presidente da República contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com alívio no cenário de juros internacional após dias de estresse nas taxas...
Investidores devem contrapor novos ataques do presidente da República contra o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, com alívio no cenário de juros internacional após dias de estresse nas taxas.
Durante o dia de ontem, Lula voltou a atacar o Banco Central, o patamar atual de juros e subiu o tom ao dizer que o país não pode ser “refém de um único homem”. O petista também criticou o anúncio do pagamento de novos dividendos da Petrobras que, segundo ele, poderia ter sido utilizado para investimentos.
No exterior, no entanto, a sexta-feira amanhece calma com uma pequena pausa na alta dos rendimentos dos título norte-americanos, após vários dias de ganhos nas taxas futuras por lá. Desde o início de fevereiro, o mercado passou a precificar o fim do ciclo de aperto monetário norte-americano de 5,05% para mais de 5,60%.
Hoje, porém, os investidores parecem ter encontrado o teto e dão uma pausa, com os rendimentos recuando. Com isso, os futuros de Wall Street apontam para uma sessão de recuperação nesta sexta-feira. O S&P 500 operava em alta de 0,20% e a Nasdaq em alta de 0,24%, por volta das 8h. O EuroStoxx 600 subia 0,68%, com destaque para o resultado da Lufthansa, que animou os investidores após apontar perspectivas melhores para o próximo trimestre.
No campo das commodities, o minério de ferro encerrou a primeira parte da sessão em Singapura em queda de 0,85%, a US$ 125,30 a tonelada. O petróleo tipo Brent operava em leva queda de 0,20%, a US$ 84,58 o barril.
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