Expectativa por ata do Copom e futuro dos juros
O dia dos investidores locais começa com a divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil, prevista para às 8h. A expectativa é que o documento explique a postura mais conservadora adotada pela autoridade monetária na semana passada, com a manutenção do ritmo de cortes da Selic...
O dia dos investidores locais começa com a divulgação da ata do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central do Brasil, prevista para às 8h. A expectativa é que o documento explique a postura mais conservadora adotada pela autoridade monetária na semana passada, com a manutenção do ritmo de cortes da Selic.
Além disso, o texto trará as perspectivas do Banco Central para a inflação e para a desaceleração da economia, que podem indicar mais espaço para a queda dos juros. Do lado contrário à aceleração dos cortes na Selic, a autoridade monetária deve apontar a necessidade de ancoragem completa das expectativas de inflação, que ainda não se vê nos levantamento da autarquia.
Na sessão de segunda-feira, 19, os juros futuros de curto prazo fecharam novamente em queda na B3, na esperança de um aceno do Banco Central à uma política monetária menos restritiva.
No Congresso Nacional, uma sessão conjunta votará nesta terça-feira, às 12h, o PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) para o ano de 2024. Não deve haver surpresas ou modificações no texto, o que libera o Congresso para discutir a Lei Orçamentária Anual.
No exterior, o BoJ (Banco do Japão) decidiu manter as taxas de juros em patamares negativos (-0,10%) e a meta do rendimento do título público local (JGB) de 10 anos em 0%. A decisão não surpreendeu o mercado, mas mesmo assim iniciou uma nova rodada de depreciação da moeda japonesa.
Na Europa, dados de inflação levemente mais benignos, com a leitura mensal recuando 0,6% contra 0,5% esperado, ajudaram as taxas de juros a cederem um pouco mais.
No campo das commodities, o minério de ferro fechou a primeira parte da sessão em Singapura em leve queda de 0,17%, cotado a US$ 132,35/tonelada. O petróleo opera próximo a estabilidade após a forte alta da sessão de terça-feira, cotado, às 7h53, a US$ 77,95.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)