Dívida bruta do país atinge maior patamar desde 2022
A dívida pública alcançou 75,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 8,3 trilhões no mês passado
A dívida bruta do governo, considerada o indicador mais importante de solvência, alcançou 75,7% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a R$ 8,3 trilhões em março. Esses números representam um aumento de 0,2 pontos percentuais em relação ao mês anterior. A informação foi divulgada pelo Banco Central nesta segunda-feira, 6.
Esse é o maior patamar desde abril de 2022, quando estava em 76,33% do PIB. A dívida bruta é calculada levando em consideração as contas do governo federal, INSS, governos estaduais e municipais.
Contas do setor público
As contas do setor público consolidado, que engloba governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um saldo positivo de R$ 1,2 bilhão em março de 2024. No mesmo mês de 2023, houve um déficit de R$ 14,2 bilhões.
No detalhamento das contas, o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) e as empresas estatais tiveram saldos negativos de R$ 1,9 bilhão e R$ 343 milhões, respectivamente. Já os governos regionais apresentaram um superávit de R$ 3,4 bilhões no terceiro mês deste ano.
Receitas maiores que as despesas
O superávit primário considera que as receitas foram maiores do que as despesas, sem levar em conta o pagamento dos juros da dívida pública. Por outro lado, o déficit primário é quando as despesas superam as receitas.
No acumulado dos últimos doze meses, o setor público consolidado registrou um déficit de R$ 252,9 bilhões, equivalente a 2,29% do PIB. Esses números mostram a necessidade de uma análise cautelosa e medidas para equilibrar as contas públicas e reduzir o endividamento do país.
Resultados fiscais
O setor público consolidado do Brasil registrou um resultado primário superavitário de R$1,2 bilhão em março, uma melhora significativa em relação ao déficit de R$14,2 bilhões registrado no mesmo mês do ano passado. Esses dados foram divulgados pelo governo e apontam para um cenário mais favorável para as contas públicas.
Os números mostram que tanto o Governo Central quanto as empresas estatais ainda apresentaram déficits, de R$1,9 bilhão e R$343 milhões, respectivamente. No entanto, os governos regionais conseguiram alcançar um superávit de R$3,4 bilhões. Esses resultados indicam um esforço conjunto para equilibrar as finanças públicas.
No acumulado dos últimos doze meses, o setor público consolidado acumula um déficit de R$252,9 bilhões, o que representa 2,29% do Produto Interno Bruto (PIB). Apesar disso, é importante ressaltar que esse valor é 0,15 ponto percentual inferior ao déficit acumulado até fevereiro deste ano. Essa redução é um sinal positivo de que as medidas adotadas estão surtindo efeito na busca pelo equilíbrio fiscal.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)