Dívida bruta do governo geral fecha 2022 abaixo dos níveis pré-pandemia
A DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) recuou no ano passado para o menor nível dos quatro anos do governo Bolsonaro. A dívida, que chegou a 87,57% do PIB em outubro de 2020, em razão dos gastos com o combate à pandemia da Covid, manteve a trajetória de queda no ano passado...
A DBGG (Dívida Bruta do Governo Geral) recuou no ano passado para o menor nível dos quatro anos do governo Bolsonaro.
A dívida, que chegou a 87,57% do PIB em outubro de 2020, em razão dos gastos com o combate à pandemia da Covid, manteve a trajetória de queda no ano passado, quando caiu para 78,3%, e fechou 2022 em 4,84 p.p. abaixo do nível anterior, em 73,5%.
De acordo com o Banco Central, o resultado foi fruto do crescimento do PIB e de resgates líquidos da dívida. Na ponta contrária, gastos com a incorporação de juros nominais frearam a queda. Em termos nominais, o passivo ficou em R$ 7,225 trilhões.
Outro resultado positivo para as contas públicas no ano passado foi o segundo superávit primário consecutivo do setor público consolidado, que ficou em 1,28% do PIB — acima do 0,73% registrado no ano anterior, quando o governo interrompeu a sequência de sete déficits seguidos iniciados em 2014.
Por fim, o setor público consolidado fechou o ano passado com déficit nominal, que inclui despesas com juros, de mais de R$ 460 bilhões, o equivalente a 4,68% do PIB. O resultado ficou acima do registrado em 2021, quando o déficit fechou em 4,31%, mas ainda assim foi melhor que o alcançado em 2018 (6,98%).
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