Diretora do BC defende Copom das críticas do PT
Fernanda Guardado (foto), diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, defendeu a autoridade monetária das críticas feitas por Lula e o PT...
Fernanda Guardado (foto), diretora de Assuntos Internacionais e de Gestão de Riscos Corporativos do Banco Central, defendeu a autoridade monetária das críticas feitas por Lula e o PT.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, ela disse que a interpretação de que o Comitê de Política Monetária tem uma atuação política é “bastante injusta”.
“O BC age de maneira técnica, a gente teve uma atuação muito contundente no ano passado com o intuito de trazer a inflação em direção às metas a despeito de ser um ano eleitoral. A gente continua agindo pelo melhor resultado de longo prazo para a economia”, afirmou.
Para Fernanda, que estava entre os diretores mais cautelosos do Copom, a próxima decisão dos juros será mais dependente dos dados de inflação.
“A partir de junho, o comitê entrou no modo mais dependente dos dados. No jargão, chamamos de data-dependent. A gente vai levar em consideração todos os dados, os de inflação corrente, avaliar como estão vindo em relação ao que a gente espera, se vai mudar de alguma forma relevante as nossas próprias projeções. As nossas projeções de inflação são a nossa principal bússola de atuação. E também ver o comportamento das expectativas. Esse conjunto de fatores vai embasar a discussão de agosto. Quando a gente escreveu o comunicado, havia uma decisão do colegiado por flexibilizar a comunicação. Isso foi feito e acho que foi bem compreendido pelo mercado”, disse a diretora do BC.
Marcada para acontecer nos dias 1º e 2 de agosto, a próxima reunião do Copom deverá determinar um corte na Selic.
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