A taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,6% no trimestre encerrado em janeiro, conforme dados divulgados nesta quinta-feira, 29, pelo IBGE.

Pelo menos 8,3 milhões de pessoas estavam desocupadas entre novembro e dezembro de 2023 e janeiro de 2024.

Em relação ao trimestre imediatamente anterior, de agosto a outubro, a taxa de desocupação ficou estável, em 7,6%. Comparado ao mesmo período do ano passado, quando estava em 8,4%, o desemprego caiu 0,7 ponto percentual.

A população ocupada cresceu 0,4% no trimestre, chegando a 100,593 milhões de pessoas.

Rendimento médio

O rendimento real habitual dos trabalhadores cresceu 1,6% no trimestre móvel encerrado em janeiro, chegando a 3.078 reais, e 3,8% no ano, já descontados os efeitos da inflação.

Segundo o IBGE, os maiores aumentos foram verificados em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com elevação de 2,2% ou mais 94 reais, e Serviços domésticos, alta de 2,5%, ou mais 28 reais.

A coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, afirmou que a alta do rendimento médio foi “impulsionada pelo setor público formal”.

“No setor privado, o aumento do rendimento foi nas categorias dos trabalhadores sem carteira e dos empregados domésticos sem carteira, segmentos mais informais”, acrescentou.

Informalidade

A taxa de informalidade foi de 39% da população ocupada no trimestre encerrado em janeiro, o equivalente a 39,2 milhões de trabalhadores informais.

O dado ficou praticamente estável em relação ao trimestre anterior, quando a taxa ficou em 39,1%.

O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado foi de 37,950 milhões, com alta de 0,9% no trimestre e de 3,1% no ano, enquanto o número de empregados sem carteira no setor privado ficou estável no trimestre, com 13,4 milhões, e cresceu 2,6% no ano.

O número de empregados no setor público ficou estável em 12,1 milhões.

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