De inimigas a parceiras: Magalu se une a Aliexpress
Ações da Magalu dispararam mais de 10% com a notícia. Brasileira e chinesas irão oferecer produtos em ambas as plataformas
Após uma longa jornada de reclamações e críticas, a Magalu resolveu se unir a uma empresa de e-commerce chinesa, a Alibaba. De acordo com comunicado da brasileira na manhã desta segunda-feira, 24, as empresas celebraram um acordo para para a listagem e venda de produtos em ambos os marketplaces.
A parceria prevê que a chinesa ofereça nos canais digitais da Magalu itens da linha Choice, serviço de compras premium que oferece uma curadoria de produtos com o melhor custo-benefício e velocidade de entrega.
A Magalu, por sua vez, oferecerá produtos de estoque próprio na plataforma brasileira do AliExpress. É a primeira vez que o AliExpress vende itens em uma plataforma terceira no mundo, e que a Magalu assume o papel de seller em outro marketplace.
De acordo com o Comunicado ao Mercado, “a parceria potencializa duas das maiores audiências do e-commerce brasileiro, com mais de 700 milhões de visitas mensais nas duas empresas, e possibilita que o consumidor final tenha acesso a um amplo portifólio de produtos, com curadoria e serviço de qualidade“.
“Temos focado cada vez mais na expansão da nossa operação local, reforçando o compromisso do AliExpress em contribuir com o desenvolvimento do e-commerce brasileiro“, afirmou Kai Li, CEO Latam da AliExpress. “A inclusão de milhares de produtos do AliExpress na nossa plataforma acelera nossa estratégia de diversificação de categorias e de aumento da frequência de compra, além de impulsionar a nossa operação cross border“, disse Frederico Trajano, CEO da Magalu, em nota à imprensa.
Os itens importado pela chinesa e disponibilizados na plataforma da brasileira seguem as regras do Remessa Conforme, programa instituído em 2023 pelo Governo Federal. No site e aplicativo, os produtos do AliExpress serão destacados em um “mundo” específico, assim como acontece com determinadas marcas e categorias. Além disso, poderão ser oferecidos pelos vendedores das mais de 1.250 lojas físicas do Magalu espalhadas por todo o Brasil.
As ações da varejista brasileira na bolsa de valores dispararam com a notícia nesta segunda-feira, 24, e avançavam mais de 10% às 10h45, cotadas a 11,95 reais.
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Comentários (1)
Paulo Pires
2024-06-24 12:48:46E a tal história de fortalecer a indústria nacional? Que nada, o negócio é enriquecer vendendo bugiganga chinesa sem pagar o imposto da blusinha. Quem deve pagar esse imposto é o pobre coitado do brasileiro que compra pra revender. Faz o L que melhora!