Crusoé: “O Brasil em meio ao fogo cruzado”
Intitulado O Paradoxo Argentino, um estudo publicado pelos economistas de Harvard Rafael Di Tella e Ingrid Vogel busca compreender “o que deu errado” com a Argentina, diz Felippe Hermes, na Crusoé desta semana...
Intitulado O Paradoxo Argentino, um estudo publicado pelos economistas de Harvard Rafael Di Tella e Ingrid Vogel busca compreender “o que deu errado” com a Argentina, diz Felippe Hermes, na Crusoé desta semana.
“Considerada uma das nações mais ricas do mundo no final do século 19, a Argentina gozava de bons índices em educação, para além de uma abundância de recursos naturais. Ainda assim, o país acabou se tornando um exemplo único no mundo: uma nação desenvolvida que involuiu para uma país subdesenvolvido.”
“Dentre as teses de ambos, além do populismo, está a análise de que por possuir uma abundância de terras, as empresas agrícolas argentinas tornaram-se atrasadas em investimentos de capital.”
“[…] De forma simplificada: quanto maior o capital por trabalhador (máquinas e equipamentos), maior será a riqueza produzida por cada indivíduo. Na soma geral, este fator é crucial para se atingir o chamado efeito catch-up, segundo o qual países pobres tendem a alcançar os países ricos no longo prazo.”
“Na metade do século 20, passamos a incorporar o chamado capital humano na conta. […] Apesar de parecer óbvio que empresas em países ricos busquem produzir em países pobres dada as altas margens de lucro, aquele efeito não necessariamente ocorria na realidade. Barreiras protecionistas criadas por países pobres estão entre as causas desse impeditivo. Importar máquinas em um país como o Brasil está sujeito a pesados impostos de importação, tudo para proteger nossa indústria nacional.”
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