Crusoé: “O BNDES e a era do dinheiro grátis”
Em artigo (aberto para não assinantes) na Crusoé, Felippe Hermes fala sobre o BNDES e a era do "dinheiro grátis" do PT e destaca que o mesmo governo que nos entrega juros maiores enquanto culpa o mercado, quer nos fazer crer que ele voltar a escolher quem paga juros menores pode ser uma boa ideia...
Em artigo (aberto para não assinantes) na Crusoé, Felippe Hermes fala sobre o BNDES e a era do “dinheiro grátis” do PT e destaca que o mesmo governo que nos entrega juros maiores enquanto culpa o mercado, quer nos fazer crer que ele voltar a escolher quem paga juros menores pode ser uma boa ideia.
“Quando George W. Bush nomeou Hank Paulson como secretário do Tesouro americano em 30 de maio de 2006, a situação chamou a atenção por um fato curioso. Paulson estava trocando um cargo de US$40 milhões anuais, como CEO do Goldman Sachs, por um outro com salário estimado em US$ 183 mil. As razões para essa troca repentina foram questionadas na mídia, com alguns apontando que uma lei do governo permitia a pessoas vindas do setor privado venderem suas ações sem pagar impostos de ganhos capital […].”
“[…] Hank Paulson assumiu o cargo em um momento providencial. Dali a dois dois anos, os americanos voltariam a encarar o temor de uma crise econômica como a de 1929. Paulson, que havia passado os oito anos anteriores presidindo o banco que mais lucrou com os Credit Default Swap, os derivativos envolvendo hipotecas americanas, agora era o encarregado pelo governo de resolver a crise.”
“Sob seu comando, o governo americano resgatou o Bear Stearns, bancando US$ 30 bilhões para que o JP Morgan comprasse o banco […], além de criar o TARP, o Programa de Alívio de Ativos Problemáticos. Em 3 de outubro de 2008, o governo americano lançou um pacote de US$ 700 bilhões para comprar ativos podres e salvar os bancos, além de inúmeras grandes empresas. […] .”
“Em 4 de outubro de 2008, após uma carreata ao lado do candidato a prefeito de São Bernardo do Campo, Lula daria a senha para que as coisas mudassem por aqui também. Segundo ele: Lá (nos EUA), a crise é um tsunami; aqui, se ela chegar, vai chegar uma marolinha que não dá nem para esquiar. Se não deu pra esquiar na marolinha, é certo que Lula e o PT surfaram a onda. A lógica era simples. Afinal, se o governo americano, o ‘bastião do livre mercado no mundo’ estava resgatando bancos e empresas além de estimular a economia injetando dinheiro, por qual motivo o PT não poderia fazer o mesmo?”
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