Crusoé: “A mudança no FGTS e a construção de moradias para baixa renda”
O Superior Tribunal Federal (STF) deve retomar a discussão sobre a mudança na rentabilidade do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço, FGTS, em 8 de novembro...
O Superior Tribunal Federal (STF) deve retomar a discussão sobre a mudança na rentabilidade do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço, FGTS, em 8 de novembro. Até agora, com dois votos proferidos, reina a tese de que os recursos no fundo devem ser rentabilizados em índice superior à poupança.
Para a Construtora Tenda, empresa voltada para clientes de baixa renda, a alteração pode ser um risco para o futuro do programa Minha Casa, Minha Vida, uma vez que o FGTS é a principal fonte de recursos para o projeto. “Nos últimos anos, isso não foi um risco. De fato, nos últimos anos, o FGTS rendeu mais do que a poupança, mas dependendo do nível da Selic, pode ser que ele renda menos. Então, tem níveis que trariam esse risco à mesa. Essa votação do STF, de fato, é muito importante pra gente saber qual a perspectiva de custo de longo prazo desse funding (financiamento) no segmento de baixa renda”, diz o CFO e diretor de Relações com Investidores da Construtora Tenda, Luiz Mauricio de Garcia.
Em conversa para o Crusoé Entrevistas, Garcia falou das dificuldades que o setor pode enfrentar e mostrou o que mudou na empresa nos últimos meses para a melhora sensível na percepção dos investidores sobre o negócio.
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