Criação de empregos formais cai 27% no primeiro ano de Lula
Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego
O mercado de trabalho fechou o ano passado com a criação de 1,483 milhão de vagas formais, considerando contratações menos demissões.
O resultado do primeiro ano do terceiro mandato do presidente Lula representa queda de 27% em relação ao registrado em 2022, quando os novos postos com carteira assinada atingiram 2,037 milhões.
Os dados constam no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, e foram apresentados na tarde desta terça-feira, 30.
Vagas fechadas
Em dezembro, foram fechados 430.159 vagas com carteira assinada. No mesmo período de 2022, os cortes foram de 431.011 postos, saldo negativo que sobe para 455.544, considerando ajustes.
Em 2023, o estoque de empregos formais no país alcançou 43.928.023 postos de trabalho.
No acumulado do ano passado o saldo foi de 1.483.598 postos de trabalho, resultado de 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.
Veja os setores que mais geraram empregos:
- O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 886.256 postos de trabalho (+4,4%).
- O segundo maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de comércio, com um saldo de 276.528 postos de trabalho (+2,9%). O comércio varejista de mercadorias, com supermercados, gerou 39.042 vagas e os minimercados, 13.967.
- A construção civil, ficou em terceiro lugar, com um saldo de 158.940 (+6,6%).
- A indústria aparece em seguida, com 127.145 postos de trabalho (+1,5%).
- A agropecuária com 34.762 (+2,1%) vagas criadas no ano fecha o ranking.
Saldos positivos
Nas 27 Unidades Federativas ocorreram saldos positivos, com destaque para São Paulo (390.719 postos, +3%), Rio de Janeiro (160.570 postos, +4,7%) e Minas Gerais (140.836 postos, +3,2%).
Nas regiões, as maiores gerações ocorreram no Sudeste, (726.327), Nordeste (298.188) e Sul (197.659). O maior crescimento, porém, foi verificado no Nordeste, 5,2%, com geração de 106.375 postos no ano.
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