Policiais temem que Bolsonaro não cumpra promessa
Reservadamente, policiais rodoviários federais, delegados e agentes da Polícia Federal afirmaram a O Antagonista que há o temor de que Jair Bolsonaro (PL) vete os R$ 1,7 bilhão previstos no Orçamento de 2022 para reajustar os salários das categorias...
Reservadamente, policiais rodoviários federais, delegados e agentes da Polícia Federal afirmaram a O Antagonista que há o temor de que Jair Bolsonaro (PL) vete os R$ 1,7 bilhão previstos no Orçamento de 2022 para reajustar os salários das categorias.
“O ministro da Economia é contra os reajustes e uma das alternativas na mesa é vetar a destinação de recursos para aumentar os salários. Há muito apreensão entre as carreiras policiais. Mas as pressões vão continuar”, disse um policial.
Outro policial que participa das negociações do governo afirmou que as categorias perderam o principal instrumento de pressão quando o Supremo Tribunal Federal (STF), em 2017, declarou inconstitucional o direito de greve de servidores públicos de órgãos de segurança e decidiu proibir qualquer forma de paralisação nas carreiras policiais.
“Não podemos fazer greve e isso é péssimo. Mas podemos fazer um operação padrão que pode dar dor de cabeça ao governo. Esperamos que isso não seja necessário”, disse.
Publicamente, representantes da categoria mantém o discurso de que estão confiantes de que Bolsonaro cumprirá a promessa e reajustará os salários das carreiras policiais.
“Acreditamos que o presidente vai manter o compromisso assumido publicamente de valorizar a PF, seus integrantes e demais polícias ligadas ao Ministério da Justiça. A PF não é custo para o estado, é investimento que beneficia toda a sociedade; ela é um poderoso instrumento de combate à corrupção e ao crime organizado”, afirmou o presidente da Associação dos Delegados da PF, Luciano Leiro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)