Brasil tem 3,5 mi de pessoas que desistiram de procurar emprego
Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
O Brasil registrou 3,5 milhões de pessoas em situação de desalento, ou seja, aquelas pessoas que desistem de procurar emprego, no trimestre encerrado em dezembro.
O resultado significa estabilidade no indicador em relação ao trimestre encerrado em setembro. Em um ano, 542 mil pessoas deixaram a situação de desalento, queda de 13,6%.
Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constam na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
Entenda o que é desalentado:
- A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade — e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga.
Taxa de desocupação
A taxa de desocupação ficou em 7,4% no trimestre encerrado em dezembro de 2023, o que representa recuo de 0,3 ponto percentual (p.p.) frente ao trimestre de julho a setembro de 2023 (7,7%) e caiu 0,5 p.p. ante o mesmo trimestre de 2022 (7,9%).
Foi a menor taxa desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015, e a menor para um trimestre encerrado em dezembro desde 2014.
A população fora da força de trabalho (66,3 milhões) diminuiu 0,8% (menos 543 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e ficou estável ante o mesmo trimestre de 2022.
O número de empregados sem carteira no setor privado (13,5 milhões) ficou estável no trimestre e no ano, bem como o número de trabalhadores por conta própria (25,6 milhões), o de empregadores (4,2 milhões) e o de empregados no setor público (12,2 milhões).
O número de trabalhadores domésticos (6,0 milhões) aumentou 3,8% (mais 223 mil pessoas) ante o trimestre anterior e subiu 3,5% (mais 204 mil) na comparação anual.
A taxa de informalidade foi de 39,1% (ou 39,5 milhões de trabalhadores informais) igualando o trimestre encerrado em setembro e superando o mesmo trimestre de 2022 (38,8%).
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