BNDES, Petrobras e o balanço mas não caio na real
O governo do PT conseguiu a proeza de inventar o "balanço mas não caio na real". Depois da confusão com os números da Petrobras, para os quais Aldemir Bendine ainda procura uma "metodologia" que reduza as perdas patrimoniais causadas pelo petrolão, o BNDES divulgou um balanço esquisito...
O governo do PT conseguiu a proeza de inventar o “balanço mas não caio na real”. Depois da confusão com os números da Petrobras, para os quais Aldemir Bendine ainda procura uma “metodologia” que reduza as perdas patrimoniais causadas pelo petrolão, o BNDES divulgou um balanço esquisito.
Nele, o banco registra um lucro líquido de 8,6 bilhões de reais, embora a auditoria independente KPMG diga que é preciso tirar 1,6 bilhão desse total.
A causa da discrepância é que, valendo-se de uma brecha na legislação, o BNDES não abateu as perdas que teve com a Petrobras, na qual tem participação societária. Essas perdas teriam sido de 2,6 bilhões. Teriam sido, porque o banco não sabe avaliar o tamanho do prejuízo, dado que Aldemir Bendine ainda está na vitrine da loja de brinquedos, escolhendo um joguinho contábil que possa chamar de “metodologia”.
E assim vamos rolando abaixo no efeito cascata do “balanço mas não caio na real” criado pelo governo do PT : com o redimensionamento maroto dos prejuízos na Petrobras, as perdas do BNDES e dos fundos de pensão com participação na empresa também serão diminuídas, inflando artificialmente os lucros, até que chegará o dia em que alguém terá de pagar a conta. Você.
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