BNDES já tem substituto para Silvio Almeida na Naturgy
O indicado para o conselho da distribuidora de gás foi o assessor de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Mathias Alencastro
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), chefiado por Aloizio Mercadante, já escolheu um substituto para o ex-ministro Silvio Almeida, demitido do Ministério dos Direitos Humanos, para a vaga que tem direito no Conselho de Administração da Naturgy, a companhia distribuidora de gás do Rio de Janeiro.
O indicado foi o assessor de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Mathias Alencastro. Segundo O Estado de S.Paulo, o banco pediu ao conselho da empresa a aprovação seja realizada com urgência.
Se for aprovado, Alencastro receberá um salário mensal de 19.461 reais.
Os conselheiros indicados pelo BNDES
Ao todo, o BNDES tem o direito de indicar 59 conselheiros para conselhos de administração e fiscal de 28 empresas.
Apenas na Naturgy, o banco tem quatro vagas. Enquanto não aprova um substituto para Silvio Almeida o banco de fomento mantém como conselheiros: José Múcio Monteiro, ministro da Defesa; Celso Amorim, assessor especial da Presidência para assuntos internacionais; e Manoel Carlos de Almeida Neto, secretário-executivo do Ministério da Justiça.
Silvio Almeida é exonerado
Em meio a denúncias sobre supostos casos de assédio sexual e moral, Silvio Almeida foi exonerado do Ministério dos Direitos Humanos em 6 de setembro. A decisão ocorreu após reunião ocorrida no Palácio do Planalto com o presidente Lula.
Antes de tomar uma decisão, o petista também conversou com os ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski, com o Advogado-Geral da União, Jorge Messias, e com o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho. A ministra Anielle Franco – Igualdade Racial – e pivô da crise também foi ouvida.
Em nota oficia emitida pela Secretaria de Comunicação, o órgão afirmou que “o presidente [Lula] considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual.”
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)