Banco Central corta taxa de juros; Selic vai a 12,75% ao ano
O Brasil volta a ter um corte na taxa básica de juros (Selic). A redução foi de 0,5 ponto percentual. Com isso, o patamar do indicador fica em 12,75% ao ano...
O Brasil volta a ter um corte na taxa básica de juros (Selic). A redução foi de 0,5 ponto percentual. Com isso, o patamar do indicador fica em 12,75% ao ano, o menor desde maio de 2022. A decisão foi unânime.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a decisão pouco após o fechamento dos mercados nesta quarta-feira (20). Até então, o patamar da Selic estava em 13,75% ao ano.
No comunicado que acompanhou a decisão, o Banco Central indicou que o ciclo de cortes vai continuar na próxima reunião, entre os dias 31 de outubro e 1º de novembro.
“Considerando a evolução do processo de desinflação, os cenários avaliados, o balanço de riscos e o amplo conjunto de informações disponíveis, o Copom decidiu reduzir a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 12,75% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui o ano de 2024 e, em grau menor, o de 2025. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego”, diz o comunicado do Copom.
O colegiado afirma que, se confirmando o cenário esperado, pode-se esperar uma redução de mesma magnitude nas próximas reuniões.
O Copom deixou um recado: esse, redução de 0,5 ponto percentual, é o ritmo apropriado para manter a política monetária contracionista necessária para o processo desinflacionário.
Esse é o segundo corte em três anos. Na reunião de agosto, o Copom iniciou o ciclo de corte, após uma arrocho começado em 2020.
O governo tem feito pressão para que a redução paulatina. O entendimento é que a baixa é essencial para atrair investimentos, gerar empregos e estimular o consumo.
A agenda de reformas, a queda da inflação, a previsão de crescimento do PIB e a mudança na nota de crédito do país são os principais argumentos em favor da redução da Selic.
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