Avião flex: etanol de brasileira é primeiro aprovado para aviação no mundo
A brasileira Raízen, resultado da junção de Cosan e Shell, é a primeira produtora de etanol do mundo a receber uma certificação que permite o fornecimento do combustível para a produção de SAF (Combustível Sustentável de Aviação)...
A brasileira Raízen, resultado da junção de Cosan e Shell, é a primeira produtora de etanol do mundo a receber uma certificação que permite o fornecimento do combustível para a produção de SAF (Combustível Sustentável de Aviação).
A certificação ISCC (International Sustainability & Carbon Certification) faz parte de um sistema global que abrange toda a cadeia dos biocombustíveis, desde o cultivo da biomassa até o consumo final. O programa Corsia é mantido pela ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional), que é uma agência especializada da ONU, para a redução de emissões de CO2 provenientes da indústria de aviação.
Com a chancela, o etanol da empresa, produzido no parque de bioenergia Costa Pinto, em Piracicaba (SP), se qualifica entrar no mercado de transição energética nos chamados setores de difícil descarbonização. O SAF é capaz de reduzir em até 80% o volume total de emissões de gases de efeito estufa em comparação ao combustível fóssil de aviação, segundo estimativa da IATA (Associação Internacional de Transportes Aéreos), e deve ser uma das principais estratégias para atingira a meta de zerar as emissões líquidas até 2050.
De acordo com dados apresentados pela empresa, estima-se que a demanda pelo SAF deve chegar a 20 milhões de metros cúbicos até 2030. Se 25% desta demanda for atendida pela tecnologia Alcohol-to-Jet (AtJ), haverá aproximadamente 9 milhões de m³ de demanda adicional de etanol, o que representa menos de 10% de produção global atualmente.
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