Ativos nacionais encerram o dia com ganhos, à espera de IPCA-15
O investidor brasileiro reagiu bem na quinta-feira a falas do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, de que a discussão sobre o novo arcabouço fiscal está madura e que proposta deve ser apresentada em breve...
O investidor brasileiro reagiu bem na quinta-feira a falas do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, de que a discussão sobre o novo arcabouço fiscal está madura e que proposta deve ser apresentada em breve. Galípolo também afirmou que a sugestão do Executivo prevê a gestão da relação dívida/PIB e um componente de avaliação da evolução do gasto.
As taxas de juros futuros responderam sem muita alteração, beneficiadas também pela melhora do humor nos Estados Unidos – com a percepção de que o ciclo de alta de juros por lá está bem precificado pelo mercado. Por aqui, os contratos com vencimentos acima de dois anos fecharam praticamente de lado, enquanto os juros para prazos menores registraram altas modestas, de até 5 pontos base.
O dólar registrou a terceira queda consecutiva contra o real. Nesta quinta-feira, a moeda brasileira registrou a quinta melhor performance entre as emergentes, com o dólar fechando em baixa de mais de 0,50%, a R$ 5,13, com investidores atrás dos juros altos no Brasil.
O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, operou entra altas e baixas durante o dia, mas fechou no positivo em 0,41%, aos 107,5 mil pontos. Os frigoríficos foram destaque no pregão pelo segundo dia consecutivo, mas dessa vez na ponta positiva. As ações de empresas ligadas ao setor se recuperaram das quedas causada pela suspensão da venda de carne para a China em função da descoberta de um caso de mal da Vaca Louca no Pará. JBS e Marfrig informaram que devem utilizar plantas no exterior para atender a demanda chinesa, o que ajudou na recuperação. Além dos frigoríficos, a Petrobras também foi uma contribuição importante para o índice com alta de mais de 3%, com recuperação do preço do petróleo.
Amanhã, os investidores devem acompanhar com atenção a leitura do IPCA-15, também conhecido como prévia oficial da inflação. A expectativa do mercado é que o indicador recue para 5,59% na leitura anual, contra 5,87% registrados nos doze meses fechados em janeiro.
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