Arcabouço fiscal reduziu parte da incerteza do cenário econômico, diz ata do Copom
O Comitê de Política Monetária do Banco Central afirmou que a apresentação do novo arcabouço fiscal e a reoneração dos combustíveis diminuíram parte das incertezas do cenário econômico. A manifestação consta na ata da última reunião do Copom, que manteve na semana passada a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano...
O Comitê de Política Monetária do Banco Central afirmou que a apresentação do novo arcabouço fiscal e a reoneração dos combustíveis diminuíram parte das incertezas do cenário econômico. A manifestação consta na ata da última reunião do Copom, que manteve na semana passada a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano
“A apresentação do arcabouço fiscal reduziu a incerteza associada a cenários extremos de crescimento da dívida pública. O Comitê seguirá acompanhando a tramitação e a implementação do marco fiscal apresentado pelo governo e em apreciação no Congresso”, diz o BC no documento, divulgado nesta manhã.
“O Comitê seguirá acompanhando a tramitação e a implementação do arcabouço fiscal apresentado pelo Governo e em apreciação no Congresso”, prossegue.
No entanto, o Banco Central reafirmou que “não há relação mecânica entre a política monetária [as decisões sobre a taxa de juros] e o arcabouço fiscal”.
“Por um lado, a reoneração dos combustíveis e, principalmente, a apresentação de uma proposta de arcabouço fiscal reduziram parte da incerteza advinda da política fiscal. Por outro lado, a conjuntura, caracterizada por um estágio em que o processo desinflacionário tende a ser mais lento em ambiente de expectativas de inflação desancoradas, demanda maior atenção na condução da política monetária”, acrescenta o BC, que tem sido criticado pelo governo Lula (PT) por causa do nível da Selic.
Em março, o IPCA subiu 0,71%. Com isso, o país passou a ter uma inflação acumulada de 4,65% na janela de 12 meses
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