Arcabouço aprovado com folga no radar dos investidores
A aprovação do texto-base das novas regras fiscais mostrou força do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, na condução da casa. Ainda há destaques a serem avaliados pelo plenário hoje, mas não são esperadas alterações substanciais na proposta...
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A aprovação do texto-base das novas regras fiscais mostrou força do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, na condução da casa. Ainda há destaques a serem avaliados pelo plenário hoje, mas não são esperadas alterações substanciais na proposta. A votação (372 votos a favor) deixou clara a entrega de Lira, do acordo costurado ainda no ano passado, de só deixar passar uma proposta de regra que tivesse apoio equivalente a uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional), isto é, 308 votos.
A coesão dos deputados em torno de Lira ratificou a importância do presidente da Câmara nas decisões e deve manter as atenções sobre ele para as próximas votações relevantes para o governo. Na esteira de matérias com relevância econômica, os parlamentares agora se debruçam sobre a Reforma Tributária, cujo relator, deputado Aguinaldo Ribeiro, prometeu o parecer para o dia 6 de junho.
No cenário externo, números de inflação no Reino Unido acima do esperado aumentaram os temores com contração econômica em função de juros mais altos. O preocupação foi exacerbada com o núcleo da inflação britânica apresentando aceleração. O dado fez com que o mercado precificasse mais 0,30 p.p. de aumento na taxa básica de juros por lá, o que levaria o topo do ciclo de alta para 5,40% a.a.. O movimento também levou os juros futuros do Banco Central Europeu a um ajuste para cima que chegou a mais 0,05 p.p. mais cedo.
No campo das commodities, receios com o dinamismo econômico chinês continuam a pesar sobre o minério de ferro, que fechou a primeira parte da sessão em Singapura em baixa de quase 5%, a US$ 95,40 a tonelada. O petróleo tipo Brent, no entanto, operava em alta de 1,38%, às 8h20, a US$ 77,90 o barril.
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