À espera de ata do Copom, Ibovespa renova recorde
Investidores locais aguardam com otimismo pela comunicação do Banco Central que será revelada nesta terça-feira, 18, com a publicação da Ata do Copom (Comitê de Política Monetária). A expectativa impactou os juros futuros de curto e médio prazo na sessão de abertura da semana....
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Investidores locais aguardam com otimismo pela comunicação do Banco Central que será revelada nesta terça-feira, 18, com a publicação da Ata do Copom (Comitê de Política Monetária). A expectativa impactou os juros futuros de curto e médio prazo na sessão de abertura da semana.
A curva de juros futuros nos vencimentos mais próximos encerrou as negociações em queda de até 5 pontos base. Assim, o mercado passou a precificar 57 pontos de corte para a primeira reunião do Copom do ano que vem. Ainda sem coragem de apostar em uma aceleração no ritmo de reduções da taxa Selic, atualmente em 11,75. No que diz respeito à taxa terminal, a curva indica os juros básicos abaixo de 9,25% a.a. no ponto mais baixo, previsto para o início de 2025.
O dólar apresentou queda significativa durante o dia, chegando ao nível de R$ 4,89, enquanto o real registra o maior avanço entre as divisas emergentes. A divisa americana encerrou as negociações em queda de 0,81% frente a moeda brasileira, cotada a R$ 4,90.
No mercado de ações, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, renovou o recorde e fechou acima de 131 mil pontos pela primeira vez na história. O índice encerrou o dia em alta de 0,68%, aos 131.083 pontos. A bolsa local acompanhou o otimismo americano, que, mesmo recebendo recados mais duros de membros do FED (Federal Reserve) continua apostando em um afrouxamento monetário nos Estados Unidos será mais cedo e mais rápido do que o próprio banco cental americano vem indicando.
Localmente, setores como petróleo, mineração e bancos foram as principais influências para o fechamento positivo do índice. Petrobras liderou o movimento ao acompanhar a forte alta internacional no petróleo (+2,12%) durante a sessão. As ações da petroleira brasileira fecharam em alta de +1,24 (PN) e 2,05% (ON). Vale, Eletrobras e Itaú também ocuparam posição de destaque no novo recorde do indicador.
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