Um manda, os gordinhos obedecem
Jair Bolsonaro venceu. Ao levar o general gordinho para o palanque, ele minou o Exército e entrincheirou a falange bolsonarista na caserna. Nesta quinta-feira, ele vai inaugurar uma ponte no interior do Amazonas, acompanhado pelo ministro da Defesa, Braga Netto, e pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio. Durante a viagem, eles devem combinar o que fazer com Eduardo Pazuello...
Jair Bolsonaro venceu. Ao levar o general gordinho para o palanque, ele minou o Exército e entrincheirou a falange bolsonarista na caserna.
Nesta quinta-feira, ele vai inaugurar uma ponte no interior do Amazonas, acompanhado pelo ministro da Defesa, Braga Netto, e pelo comandante do Exército, general Paulo Sérgio. Durante a viagem, eles devem combinar o que fazer com Eduardo Pazuello. Os militares cochicham para a imprensa que o general palanqueiro tem de ser punido exemplarmente, a fim de impedir o achincalhamento completo do Alto Comando. É o que diz também Merval Pereira:
“Ao presidente, interessa a anarquia nas Forças Armadas, para criar um clima propenso a um autogolpe. Bolsonaro, com a tentativa de indisciplina nos quartéis, está cavando seu divórcio das Forças Armadas. Em 2022, provavelmente teremos problemas com os apoiadores de Bolsonaro, que estão sendo armados e incentivados à contestação, mesmo dentro dos quartéis.”
Conhecendo essa turma, temo que o resultado seja o contrário de que se espera. Em vez de se divorciarem de Jair Bolsonaro, os generais devem reafirmar o princípio “um manda, o outro obedece”. Para o sociopata, são todos gordinhos do bem. Ele não pode tudo, mas pode.
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