Pazuello ainda não foi preso
Eduardo Pazuello foi inocentado pelo Exército, mas ainda não escapou da cadeia. A PF, em inquérito sigiloso que investiga seus crimes, descobriu que o governador do Amazonas, o bolsonarista Wilson Lima, pediu-lhe socorro cinco dias antes do colapso dos hospitais em Manaus. Apesar disso, os cilindros de oxigênio da White Martins ficaram parados no aeroporto de Guarulhos, à espera de transporte do Exército...
Eduardo Pazuello foi inocentado pelo Exército, mas ainda não escapou da cadeia.
A PF, em inquérito sigiloso que investiga seus crimes, descobriu que o governador do Amazonas, o bolsonarista Wilson Lima, pediu-lhe socorro cinco dias antes do colapso dos hospitais em Manaus.
Apesar disso, os cilindros de oxigênio da White Martins ficaram parados no aeroporto de Guarulhos, à espera de transporte do Exército.
Diz a Folha de S. Paulo:
“Um ofício reproduzido no inquérito, assinado pelo governador do Amazonas, foi enviado a Pazuello em 9 de janeiro. O documento aponta a necessidade de oxigênio diante da alta da infecção pelo coronavírus e do aumento dos casos de internação, com ‘súbito aumento no consumo’ do insumo.
O documento alerta para a ‘iminência de esgotamento’ e para a ‘necessidade de resguardar a vida dos pacientes’ no estado.
O ofício diz, então, que a White Martins, empresa responsável pelo fornecimento de oxigênio em Manaus, teria disponíveis 500 cilindros em Guarulhos, prontos para transporte aéreo urgente às 16h do dia seguinte, 10 de janeiro.”
O colapso dos hospitais só ocorreu em 14 de janeiro, quando uma parte desses cilindros ainda estava criminosamente armazenada em São Paulo.
Dá para entender por que o comandante do Exército inocentou Eduardo Pazuello: a culpa pelas mortes não foi apenas dele, e sim de todos os militares.
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