O quinto inverno bolsonarista
Se eu escolhesse sozinho o presidente da República, escolheria Pedro Malan. Como isso não vai acontecer, posso apenas reproduzir seu alerta: os próximos meses serão cruciais para evitar um golpe...
Se eu escolhesse sozinho o presidente da República, escolheria Pedro Malan.
Como isso não vai acontecer, posso apenas reproduzir seu alerta: os próximos meses serão cruciais para evitar um golpe.
“O processo que nos trouxe até aqui está em curso há décadas. Estamos há mais de 130 anos em busca de uma República democrática digna desse nome. Por vezes, e particularmente agora, é preciso defender conquistas que julgávamos, realisticamente, em processo de consolidação.
O risco de retrocesso existe e vem se tornando menos obscuro ao longo dos últimos dois anos e meio. Acentuado pela propensão ao autoritarismo que vem marcando, a cada inverno que passa, a postura e a conduta daquele que deveria servir de exemplo a seus concidadãos – e não apenas àqueles que o têm como mito, como oráculo inquestionável (…).
A democracia venezuelana não resistiu a Chávez e Maduro. Há o risco de Bolsonaro ter em 2023 um quinto inverno. Seria o inverno de nossa desesperança, porque o Brasil teria dado em 2022 outro salto no escuro, como fez em 2018. Aqueles que desejam evitá-lo deveriam pensar na importância crucial dos próximos 12 a 15 meses.”
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