“O pior é Guedes”
Jair Bolsonaro, sem um salvo-conduto capaz de tirá-lo da cadeia, promete barbarizar em 7 de Setembro. É o que diz a corriola bolsonarista, chantageando a democracia com o sangue alheio. Mas o bananeiro sabe que qualquer acordo vai ser rasgado assim que ele for derrotado nas urnas. Ele sabe também que o eventual salvo-conduto é só um atalho para facilitar o escambo de Arthur Lira com o lulismo...
Jair Bolsonaro, sem um salvo-conduto capaz de tirá-lo da cadeia, promete barbarizar em 7 de Setembro. É o que diz a corriola bolsonarista, chantageando a democracia com o sangue alheio. Mas o bananeiro sabe que qualquer acordo vai ser rasgado assim que ele for derrotado nas urnas. Ele sabe também que o eventual salvo-conduto é só um atalho para facilitar o escambo de Arthur Lira com o lulismo (…).
O primeiro membro da corriola bolsonarista a barganhar um salvo-conduto para o chefe foi Paulo Guedes. Isso mesmo: Paulo Guedes. Eu imaginava que fosse o ministro da Propaganda, Fabio Faria. Errei: foi o ministro da Economia. Ele procurou Bruno Dantas, o justiceiro de Sergio Moro no TCU, e pediu-lhe para intermediar um acerto com Alexandre de Moraes, no qual o ministro do STF engavetaria o inquérito das fake news — ou desistiria de sua relatoria. Ao ouvir de Bruno Dantas que Alexandre de Moraes certamente recusaria o acerto, Paulo Guedes resolveu conversar com Gilmar Mendes e Arthur Lira, propondo-lhes um pacto: o STF e o Congresso Nacional costurariam com o PT um indulto ou uma anistia para Jair Bolsonaro, numa manobra que servisse futuramente para o próprio Lula.
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