O melhor para Doria é renunciar à sua candidatura
João Doria, no evento do BTG, disse a coisa certa: “Eu sou um patriota. Por isso estou no Brasil, senão estaria fora. Eu amo meu país. Em nome desse amor pelo Brasil, eu não vou colocar esse projeto pessoal acima de tudo. O povo do meu país é mais importante do que eu mesmo...
João Doria, no evento do BTG, disse a coisa certa:
“Eu sou um patriota. Por isso estou no Brasil, senão estaria fora. Eu amo meu país. Em nome desse amor pelo Brasil, eu não vou colocar esse projeto pessoal acima de tudo. O povo do meu país é mais importante do que eu mesmo. Se, lá adiante, eu tiver que oferecer meu apoio para que o Brasil não tenha que escolher entre Lula e Bolsonaro, eu vou abrir mão”.
A renúncia à sua candidatura seria boa para o Brasil e também para o próprio Doria, porque demonstraria um desprendimento que, até hoje, ele foi incapaz de demonstrar. Depois do gesto de grandeza, ele teria de assumir o papel de federador da Terceira Via, mais uma novidade absoluta, considerando que ele sempre foi visto como um elemento desagregador.
Se o candidato da Terceira Via fosse eleito – e estou falando de Moro, porque não surgiu outro nome -, Doria poderia assumir no governo uma área compatível com suas qualidades. Se o candidato da Terceira Via fosse derrotado, Doria deveria tentar liderar o bloco opositor a Lula, com uma imagem renovada.
Duvido que tudo isso possa ocorrer. Mas dar um passo para trás, no caso de Doria, é a única maneira de ir para a frente.
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