“Não tem tu, vai tu mesmo”
Paulo Guedes, em evento promovido por seu futuro empregador, o BTG Pactual, achacou os empresários dizendo que, se eles não aceitarem um aumento de impostos para bancar o Bolsa Família de 300 reais, serão castigados com um coronavoucher de 500 reais...
Paulo Guedes, em evento promovido por seu futuro empregador, o BTG Pactual, achacou os empresários dizendo que, se eles não aceitarem um aumento de impostos para bancar o Bolsa Família de 300 reais, serão castigados com um coronavoucher de 500 reais:
“A agenda, prioridade zero, é Bolsa Família de 300 reais. O presidente já disse que é 300 reais, dentro do teto e com responsabilidade fiscal (…). Inadvertidamente, às vezes, o mundo empresarial vai a Brasília, e faz um lobby contra o imposto de renda. Ele, na verdade, está inviabilizando o Bolsa Família. Isso vai produzir uma reação do governo que é a seguinte: então quer dizer que não tem fonte? Não tem tu, vai tu mesmo. Então bota aí 500 reais logo de uma vez e é auxílio emergencial. A pandemia está aí, a pobreza está muito grande, vamos embora”.
A escola de Chicago, transplantada para o Ministério da Fazenda bolsonarista, adotou a teoria monetária do “não tem tu, vai tu mesmo”. Milton Friedman ficaria encantado.
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