Não é o Telegram
Jair Bolsonaro sempre repete que só foi eleito em 2018 por causa das idiotices publicadas por Carluxo nas redes sociais. É mentira: ele foi eleito porque os brasileiros queriam se livrar da bandalha que saqueou a Petrobras. A culpa não é das redes sociais nem dos eleitores, e sim daqueles que saquearam a Petrobras...
Jair Bolsonaro sempre repete que só foi eleito em 2018 por causa das idiotices publicadas por Carluxo nas redes sociais. É mentira: ele foi eleito porque os brasileiros queriam se livrar da bandalha que saqueou a Petrobras. A culpa não é das redes sociais nem dos eleitores, e sim daqueles que saquearam a Petrobras.
De lá para cá, Bolsonaro ludibriou os eleitores e uniu-se a uma parte da bandalha. Os eleitores ludibriados resolveram então resgatar a outra parte da bandalha, apenas para se livrar de Bolsonaro.
O papel das redes sociais, nisso tudo, é secundário. O Telegram tem de respeitar as leis do país, como qualquer outra empresa. Mas não se trata de uma questão eleitoral.
Bolsonaro deveria ter sofrido um impeachment e, agora, estar mofando na cadeia. Isso não ocorreu porque ele foi blindado pelo STF, que blindou também a bandalha que saqueou a Petrobras. Alexandre de Moraes censura o Telegram e manda prender idiotas como Allan dos Santos. O fato, porém, é que o STF se acertou com o chefe dos golpistas, que é o próprio Bolsonaro.
O Telegram não vai eleger Bolsonaro em 2022, assim como o WhatsApp não o elegeu em 2018. Ele pode usar as plataformas de mensagens para tentar dar um golpe, claro. Mas a culpa, mais uma vez, não será das redes sociais nem dos eleitores, e sim de quem não fez nada para impedir seus crimes.
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