Licença para gastar e para matar
É duro tentar acordar o leitor de O Antagonista com um assunto tão soporífero quanto disciplina fiscal, mas preciso registrar meu estupor. Paulo Guedes, para eleger o chefe, não quer mais estourar o teto de gasto. Seu plano agora é demoli-lo...
É duro tentar acordar o leitor de O Antagonista com um assunto tão soporífero quanto disciplina fiscal, mas preciso registrar meu estupor.
Paulo Guedes, para eleger o chefe, não quer mais estourar o teto de gasto. Seu plano agora é demoli-lo.
A vantagem do ministro da Economia sobre seus predecessores é que ele nem tenta dissimular a pedalada. Ontem à tarde, ao expor a Nova Matriz Econômica bolsonarista, ele pediu uma “licença para gastar”, acrescentando:
“Seria uma antecipação da revisão do teto de gasto, que está prevista para 2026”.
Em vez de abolir o teto de gasto daqui a cinco anos, portanto, ele pretende aboli-lo imediatamente, com uma manobra costurada por Arthur Lira e seus sócios, que já deram ao assassino que ocupa o Palácio do Planalto uma licença para matar.
Zzzzz.
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