“Jabor morreu na hora certa”
Reproduzo um trechinho de minha coluna na Crusoé: “Bolsonaro é o ser mais abominável que já passou pelo Palácio do Planalto – e é também o mais limitado cognitivamente (...). Mas associar o escambo entre Lula e Geraldo Alckmin a uma espécie de resgate daquele Brasil ‘promissor’ da bossa nova extrapola minha capacidade de permanecer calado. Não, Fernanda Torres, não dá...
Reproduzo um trechinho de minha coluna na Crusoé:
“Bolsonaro é o ser mais abominável que já passou pelo Palácio do Planalto – e é também o mais limitado cognitivamente (…). Mas associar o escambo entre Lula e Geraldo Alckmin a uma espécie de resgate daquele Brasil ‘promissor’ da bossa nova extrapola minha capacidade de permanecer calado. Não, Fernanda Torres, não dá (…).
A chapa Lulalckmin encarna o fracasso do Brasil em se regenerar. Um fracasso – antes de tudo – intelectual. É a promessa de uma sociedade caduca, com ideias caducas e governantes caducos. O Brasil promissor de que falava Arnaldo Jabor de fato existiu, por um breve momento, mas Lulalckmin é o oposto disso. A chapa gagá, que baba na camisa, é um flashback esclerosado, expressão de um país mofado, com sua idiotice reincidente. Lulalckmin representa um Brasil moribundo, visto e revisto. É a reprise de um filme que não deu certo. Jabor certamente não veria a conversa entre Lula e Alckmin como o prenúncio de uma Nova Era, porque PT e PSDB, rachados ou unidos, não apontam para o futuro e sim para um passado que já deveria ter sido incinerado e sepultado há muito tempo.”
Os assinantes da Crusoé podem ler aqui o resto da coluna, intitulada “Jabor morreu na hora certa”.
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