Generais divididos entre interesse nacional e golpe de Bolsonaro
Os relatórios do Exército que Jair Bolsonaro usa para torpedear as urnas são repassados ao Ministério da Defesa pelo general Guido Amin Naves. Interlocutores de Amin disseram à Folha de S. Paulo que o general “tratou com seriedade e sigilo o trabalho compartilhado com a cúpula da Defesa e que acabou envolvido na ofensiva de Bolsonaro de politizar a participação dos militares no processo eleitoral”...
Os relatórios do Exército que Jair Bolsonaro usa para torpedear as urnas são repassados ao Ministério da Defesa pelo general Guido Amin Naves.
Interlocutores de Amin disseram à Folha de S. Paulo que o general “tratou com seriedade e sigilo o trabalho compartilhado com a cúpula da Defesa e que acabou envolvido na ofensiva de Bolsonaro de politizar a participação dos militares no processo eleitoral”.
Amin é um general quatro estrelas e integra o Alto Comando do Exército. No último dia 3, ele participou de uma reunião com Jair Bolsonaro e seu provável companheiro de chapa, general Braga Netto, juntamente com o ministro da Defesa e os comandantes das três Forças Armadas.
“A reunião não aparecia inicialmente na agenda do comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes. Depois, a agenda foi atualizada, com informação sobre o almoço na Defesa.
O encontro tratou de eleições, e o Ministério da Defesa divulgou uma foto da reunião em suas redes sociais. Na legenda, escreveu apenas que ‘foram discutidos assuntos de interesse da defesa nacional’”.
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