Até recentemente, os comentaristas da imprensa papagaiavam os caciques do Centrão e diziam que, com a melhora da economia, a popularidade de Jair Bolsonaro também melhoraria.

Agora a coisa mudou.

A Folha de S. Paulo, em editorial, publicou:

“Seu prestígio está no vermelho em todas as regiões e categorias de renda, instrução, sexo, idade e cor (…).

A recuperação econômica deve permitir algum aumento da população ocupada, em especial se se confirmar o progresso na vacinação. A situação econômica, porém, não determina sozinha a opinião do eleitorado — que terá na memória anos de agrura material, os lutos da epidemia e os escândalos na administração federal.”

Gilberto Kassab concordou:

“Cenário de falta de chance absoluta de se reeleger. Não há analista político que possa ver hoje na candidatura do presidente uma viabilidade.”

É o que venho repetindo desde o comecinho da epidemia.

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