CPI investiga os militares do Planalto
A CPI da Covid entrou no Palácio do Planalto. O foco é o ministro da Defesa, general Braga Netto, que comandava a Casa Civil durante as negociatas com as vacinas...
A CPI da Covid entrou no Palácio do Planalto.
O foco é o ministro da Defesa, general Braga Netto, que comandava a Casa Civil durante as negociatas com as vacinas.
Segundo O Globo, “a CPI recebeu informações de que as decisões estratégicas e políticas na Saúde foram disparadas pelo Planalto ao então número dois do Ministério da Saúde, Elcio Franco, sem passar pelo então ministro, Eduardo Pazuello (…). O contato direto se dava com a Casa Civil, à época comandada por Walter Braga Netto”.
Renan Calheiros disse:
“Elcio Franco é um dos principais investigados da CPI no mar de lama das vacinas. Levantamos que, em 6 de março, o coronel fez um novo pedido de mais 50 milhões de doses da Covaxin. Um verdadeiro escárnio”.
Quando precisava despachar com o homem de Ricardo Barros, Roberto Dias, o coronel Elcio Franco, conhecido como Caveirão, recorria a um de seus subordinados, o colonel Marcelo Blanco (leia mais aqui).
A nota assinada por Braga Netto contra a CPI da Covid, e que contou com o apoio da cúpula militar, mostra que os senadores podem investigar a sucursal do Centrão no Ministério da Saúde, mas não devem se meter na sucursal dos generais bolsonaristas, comandada pelo próprio Braga Netto.
Leia a reportagem da Crusoé sobre o acordão para abafar o dossiê de Roberto Dias, que atinge exatamente essa sucursal verde-oliva.
Como disse Mario Sabino, não se trata de uma questão militar, e sim de um caso de polícia.
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