Com Gabeira no pau-de-arara
Fernando Gabeira e eu conversamos por meio da imprensa. Duas semanas atrás, ao fazer um comentário sobre uma coluna dele, eu disse que Jair Bolsonaro não conseguiria macaquear o golpe de Donald Trump: “Para fazer baderna, o sociopata tem de perder de pouco, mas tudo indica que ele vai tomar uma surra avassaladora nas urnas”...
Fernando Gabeira e eu conversamos por meio da imprensa.
Duas semanas atrás, ao fazer um comentário sobre uma coluna dele, eu disse que Jair Bolsonaro não conseguiria macaquear o golpe de Donald Trump:
“Para fazer baderna, o sociopata tem de perder de pouco, mas tudo indica que ele vai tomar uma surra avassaladora nas urnas.”
Hoje, Fernando Gabeira diz:
“A tentativa de tumultuar o processo eleitoral com suspeitas de fraude só tem sentido com resultados mais ou menos apertados. Se Bolsonaro for reduzido, ao longo do tempo, ao apoio da extrema direita, algo que parece provável, ficará muito longe da votação que obteve em 2018.”
E conclui:
“O horizonte das eleições de 2022 não o demoverá de suas intenções autoritárias. Ao contrário, quanto mais clara ficar a derrota, maior a necessidade de apressar o passo e resolver o problema ainda este ano.”
É o que eu digo também na coluna desta semana, na Crusoé:
“Quanto mais a popularidade de Jair Bolsonaro derrete, mais ele apela para seus aloprados. E quanto mais ele apela para seus aloprados, mais a sua popularidade derrete. O teorema tostiniano é implacável, e foi bem resumido por Gilberto Kassab, segundo o qual o sociopata está perdidinho.”
Vai ser bom ir para o pau-de-arara junto com Fernando Gabeira.
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