“Cabe ao Senado rejeitar a recondução de Augusto Aras”
O Estadão, em editorial, diz: “Cabe ao Senado rejeitar a recondução de Augusto Aras à frente da PGR. Não merece o posto quem se mostra tão desconfortável com suas atribuições. O cargo de procurador-geral da República é para servir à lei, e não a outro senhor, por mais poderoso que seja.”
O Estadão, em editorial, diz:
“Cabe ao Senado rejeitar a recondução de Augusto Aras à frente da PGR. Não merece o posto quem se mostra tão desconfortável com suas atribuições. O cargo de procurador-geral da República é para servir à lei, e não a outro senhor, por mais poderoso que seja.”
É claro que eu concordo com o jornal: é urgente barrar Augusto Aras. É claro também que isso não vai acontecer. O motivo é conhecido, e Josias de Souza descreveu-o muito bem:
“Aras foi alçado ao posto de procurador-geral graças à união de políticos que queriam aplicar um sedativo no aparato fiscalizatório do Estado. Ele uniu pessoas tão distintas quanto Renan Calheiros, multiprocessado, e Flávio Bolsonaro, dono de biografia já bem rachadinha. Senadores que gostariam que Aras jantasse Bolsonaro não abrem mão de jantar com ele.”
A mesma omissão que favoreceu o sociopata, com seus 570 mil mortos (e uma penca de crimes de responsabilidade), favoreceu também os parlamentares (e os membros do Judiciário) flagrados pela Lava Jato.
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