A propaganda não resolve
Jair Bolsonaro vai mal nas pesquisas porque a maioria dos eleitores sente nojo dele. Não se trata de uma questão de marketing. Quatro anos de descalabro absoluto não podem ser cancelados por uma campanha de propaganda...
Jair Bolsonaro vai mal nas pesquisas porque a maioria dos eleitores sente nojo dele. Não se trata de uma questão de marketing. Quatro anos de descalabro absoluto não podem ser cancelados por uma campanha de propaganda.
Diz o Estadão:
“Antes mesmo de sentar na cadeira, Fábio Wajngarten já trabalha na campanha de Jair Bolsonaro. Na sexta, negociou com a TV Record a inserção do presidente ao vivo dos EUA, durante a Cúpula das Américas. Ontem, se reuniu com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e o marqueteiro Duda Lima, que trabalha para o partido e é responsável pelos comerciais no rádio e na TV. Uma pesquisa qualitativa feita pelo PL mostra o presidente mal avaliado entre eleitores em razão de ataques às urnas eletrônicas e ao STF. Wajngarten promete fazer a articulação entre a campanha e o Planalto, mediando o conflito entre os dois filhos do presidente, Carlos, que cuida das redes sociais, e Flávio, que anda colado na turma do PL.”
Os jornais dizem que há um conflito entre Carlos e Flávio. O fato, porém, é que isso não importa, porque o bolsonarismo deixou um rastro de 700 mil mortos, que não vai ser apagado com um comercial de 30 segundos recitado por Michelle. Wajngarten pode até faturar um tutu, mas não vai resolver nada. Todos os publicitários sabem que, quando o produto é uma porcaria tão grande, não há propaganda que funcione.
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