“A paz se faz com mísseis”
“A paz se faz com mísseis”. A manchete do jornal italiano Il Foglio resume aquilo que Volodymyr Zelensky repete desde o primeiro dia de guerra - e que eu vivo papagueando aqui. A novidade é que os próprios russos, depois de perderem cerca de 15% de suas tropas, segundo os cálculos do Pentágono, resolveram calibrar sua máquina de propaganda, vendendo para o público interno que está na hora de passar para a fase dois da guerra...
“A paz se faz com mísseis”.
A manchete do jornal italiano Il Foglio resume aquilo que Volodymyr Zelensky repete desde o primeiro dia de guerra – e que eu vivo papagueando aqui.
A novidade é que os próprios russos, depois de perderem cerca de 15% de suas tropas, segundo os cálculos do Pentágono, resolveram calibrar sua máquina de propaganda, vendendo para o público interno que está na hora de passar para a fase dois da guerra. A fase dois, como escrevi ontem, é aquela em que Vladimir Putin tenta ocupar apenas o Donbas – como se este fosse seu plano original -, enquanto bombardeia o resto dos ucranianos, sobretudo das grandes cidades, de longe, bem de longe.
A paz só se faz com mísseis e, consequentemente, com a derrota da Rússia no campo de batalha. O carniceiro do Kremlin tem de sangrar até aceitar um acordo com os ucranianos. Os Estados Unidos e a Europa precisam mandar ainda mais mísseis para Zelensky, caso contrário a fase dois vai voltar a ser a fase um.
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