A fuga dos evangélicos
Jair Bolsonaro perdeu um naco do eleitorado evangélico. Mas há outro fator que deve ser considerado: o apoio da hierarquia evangélica a um sociopata como ele, responsável por centenas de milhares de mortes, pode acarretar também uma fuga de fiéis da própria igreja...
Jair Bolsonaro perdeu um naco do eleitorado evangélico. Mas há outro fator que deve ser considerado: o apoio da hierarquia evangélica a um sociopata como ele, responsável por centenas de milhares de mortes, pode acarretar também uma fuga de fiéis da própria igreja.
David Brooks, neste domingo, publicou no New York Times uma coluna sobre a fuga dos evangélicos nos Estados Unidos. Em 2006, 23% dos brancos americanos diziam-se evangélicos. Em 2020, restavam apenas 14.5%. O apoio evangélico a Donald Trump contribuiu para essa queda, assim como as guerras culturais. O radicalismo foi capaz de fidelizar uma franja dos evangélicos; ao mesmo tempo, tornou-os ainda mais minoritários.
Meu palpite é que isso vai se repetir no Brasil: o fanatismo bolsonarista vai custar caro para um monte de pastores.
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