A convulsão social de Bolsonaro está a caminho
É quinta-feira e tenho de citar William Waack. Ele diz: “A obra de destruição presidida por Bolsonaro está quase completa, e falta apenas provocar a ‘convulsão social’ – a caminho, que ninguém se iluda – por conta da provável derrota eleitoral...
É quinta-feira e tenho de citar William Waack.
Ele diz:
“A obra de destruição presidida por Bolsonaro está quase completa, e falta apenas provocar a ‘convulsão social’ – a caminho, que ninguém se iluda – por conta da provável derrota eleitoral. Essa obra se compõe da dissolução da institucionalidade e da formidável expansão do patrimonialismo, com suas velhas marcas de corrupção. Só teve dois aspectos originais (…).
A primeira foi o emporcalhamento da credibilidade das Forças Armadas. Conscientes disso ou não, ao emprestarem ao governo Bolsonaro o prestígio pacientemente reconquistado, os comandantes militares margearam o abismo da aventura política e danificaram a imagem da própria instituição. Não adianta reiterar que generais fardados ou de pijama, dentro ou fora do governo, são indivíduos falando em nome próprio, que não representam as Forças Armadas. O público não faz essa distinção.
A segunda ‘contribuição’ foi o emporcalhamento da imagem externa do Brasil.”
É moleza trabalhar desse jeito: copio um trecho da ótima coluna do ótimo William Waack e nem preciso comentar nada. Um dia tenho de lhe pagar um jantar.
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