Ruy Goiaba na Crusoé: “O jornalismo morreu, mas passa bem”
Em sua coluna na edição 285 da Crusoé, que foi ao ar nesta sexta-feira (13), Ruy Goiaba (foto) comenta a morte do jornalismo —que, no entanto, segue vivo— e as novas velhas estratégias dos sites noticiosos para atrair cliques...
Em sua coluna na edição 285 da Crusoé, que foi ao ar nesta sexta-feira (13), Ruy Goiaba (foto) comenta a morte do jornalismo —que, no entanto, segue vivo— e as novas velhas estratégias dos sites noticiosos para atrair cliques.
“Qual foi o exato momento em que o jornalismo morreu? Eu sei o ano: foi em 2014, quando a CNN conseguiu meter um ‘breaking news’ numa reportagem sobre os 102 anos do naufrágio do Titanic (…). Adotei uma visão dostoievskiana da coisa: se um acontecimento mais velho que a Primeira Guerra, a penicilina e a sua avó, não necessariamente nessa ordem, pode ser classificado como ‘últimas notícias’, então tudo é permitido.
É claro que essa é uma data tão arbitrária quanto qualquer outra: trata-se de um processo, certamente antigo, mas bastante acelerado por este mundo de redes sociais e WhatsApp, pelo qual os consumidores de notícias só querem consumir aquilo que reforce o que eles já pensam — se o fato noticiado não se encaixar na convicção prévia, azar o dele. É o bonde da dissonância cognitiva sem freio.”
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