Josias Teófilo na Crusoé: A política woke foi vencida? Josias Teófilo na Crusoé: A política woke foi vencida?
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Josias Teófilo na Crusoé: A política woke foi vencida?

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2 minutos de leitura 28.09.2024 09:43 comentários
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Josias Teófilo na Crusoé: A política woke foi vencida?

Conheço um cineasta que precisou se colocar como homossexual para tentar aprovar um projeto de filme

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Josias Teófilo na Crusoé: A política woke foi vencida?
Ópera "Carmen, de Bizet", no Theatro Municipal de São Paulo. Foto: Divulgação

João Pereira Coutinho escreveu em artigo na Folha de S. Paulo que a “cultura woke” tem seus méritos, e com a sua recente decadência eles vão se tornar mais evidentes, assim como aconteceu com o marxismo.

Ora, atribuir ao wokismo, ou identitarismo (termo mais próximo em português), a uma moda que passou é muito precipitado. Ainda mais escrevendo isso para um jornal brasileiro. No Brasil o wokismo pegou como em nenhum outro lugar do mundo, como diz o cineasta Newton Cannito.

De fato, em nenhum outro lugar o identitarismo chegou a tornar-se política pública de cultura como no Brasil. E não só da cultura: na posse do presidente Lula a faixa foi-lhe entregue por representantes de grupos identitários. O governo Lula tem até o Ministério Identitário: o Ministério da Igualdade Racial, de Anielle Franco — cuja missão é exclusivamente difundir as pautas identitárias.

Mas, na cultura, a situação é mais radical: cotas para negros e homossexuais foram implantadas nos últimos anos no âmbito federal, estadual e municipal — até mesmo em governos de direita, como na gestão de Tarcísio de Freitas no Governo do Estado de São Paulo, que teve que realizar um edital LGBT de 3 milhões em 2024. O edital teve que ser realizado por causa de normas federais, aprovadas em 2022, relativas a ações afirmativas.

Na Prefeitura de São Paulo nem foi preciso a existência de normas federais: a gestão da cultura do prefeito Ricardo Nunes é 100% identitária por vocação. A SP Cine, por exemplo, tem usado critérios identitários, de raça e orientação sexual, para distribuir recursos públicos para a produção cinematográfica. O Theatro Municipal de São Paulo tem feito óperas identitárias: alterando obras clássicas do repertório, como O Guarani de Carlos Gomes (que teve seu balé cortado, e substituído por danças indígenas) e Carmen, de Bizet, cuja tourada foi substituída por um desfile de moda com travestis. Até uma manifestação do MST foi feita pela produção do teatro no saguão e uma rave com funk com letras eróticas foi feita na sua entrada.

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