Crusoé: Nem tudo é Taylor Swift
Cantora é uma máquina nos negócios e na política, mas não pode ser comparada com os grandes artistas do passado
A cantora Taylor Swift é uma máquina nos negócios e na política, mas não pode ser comparada com os grandes artistas do passado, diz Crusoé.
“Uma audiência recorde de 123 milhões de pessoas ligou a televisão para assistir ao Super Bowl, a final da liga de futebol americano no último domingo, 11. Nessa noite, o número de espectadores ultrapassou em oito milhões o recorde de 2023, porque um novo público compareceu para ver a final do jogo. Eram os fãs da cantora Taylor Swift.”
“O número impressiona ainda mais porque Taylor nem sequer cantou no evento. A artista de 34 anos voou de um show em Tóquio até Las Vegas para assistir de camarote ao jogo do seu namorado, Travis Kelce, um dos principais atletas do Kansas City Chiefs. Durante a partida, sua imagem sentada apareceu doze vezes. No total, ela ficou quase um minuto na tela. Quando o time do seu amado venceu, a câmera não apontou para os bicampeões da NFL, mas para ela e suas amigas.”
“O episódio ajuda a dar uma dimensão do fenômeno. Taylor Swift é a artista que mais lucrou com uma turnê na história do showbiz americano. Que mais tem Grammys para melhor disco (um recorde que, até dois domingos atrás, ela dividia com cânones americanos como Stevie Wonder, Paul Simon e Frank Sinatra). Que mais… Que mais… bem, nem tudo é Taylor Swift. Embora tenha esses números impressionantes para mostrar, quem não é fã da cantora não consegue entender por que ela é tão popular. Além disso, as peculiaridades da era digital em que vivemos torna injusto compará-la com artistas famosos do passado.“
“A cantora que flutua entre o country, o alternativo e o pop surfa num vácuo que nunca foi bem preenchido desde a morte de Michael Jackson, há quase 15 anos — ela é a superstar global, tietada em qualquer canto do planeta. Seu tamanho foi inflado pelos milhões de seguidores e bilhões de reproduções de seus vídeos.”
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