Crusoé: “Arquitetura e música”
"No livro Saber ver a arquitetura, o ensaísta italiano Bruno Zevi critica o fato de as obras arquitetônicas serem apreciadas externa e superficialmente, como se fossem pinturas ou esculturas", escreve o cineasta Josias Teófilo em sua coluna para a Crusoé...
“No livro Saber ver a arquitetura, o ensaísta italiano Bruno Zevi critica o fato de as obras arquitetônicas serem apreciadas externa e superficialmente, como se fossem pinturas ou esculturas”, escreve o cineasta Josias Teófilo em sua coluna para a Crusoé.
“De fato, até mesmo em livros de história da arte, o espaço arquitetônico é representado na maior parte das vezes em sua forma exterior. Vemos o Domo de Brunelleschi exteriormente, a fachada da Catedral de Milão, ou a fachada do prédio do Congresso Nacional, em Brasília.
A pintura, diz Bruno Zevi, atua sobre duas dimensões, a despeito de poder sugerir três ou quatro delas. A escultura atua sobre três dimensões, mas o homem fica de fora. Só que a arquitetura é como uma grande escultura escavada: nela o homem penetra e caminha. O espaço interior é o verdadeiro protagonista do espaço arquitetônico – a fachada, por mais bela que seja, é apenas a caixa onde está encerrada a jóia arquitetônica.
Para o autor de A Imagem Autônoma, o filósofo pernambucano Evaldo Coutinho, a essência da arquitetura não está no exterior, mas…”
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