Carlos Graieb: “Um herói verdadeiro da liberdade de expressão”
Em artigo na Crusoé, aberto para não assinantes da revista, Carlos Graieb fala sobre Salman Rushdie, símbolo da liberdade de expressão. Como mostramos...
Em artigo na Crusoé, aberto para não assinantes da revista, Carlos Graieb fala sobre Salman Rushdie, símbolo da liberdade de expressão. Como mostramos, mais cedo, o escritor britânico de origem indiana foi atacado a facadas durante um evento no estado de Nova York.
“No final da década de 1990, participei das negociações do Estadão, onde eu trabalhava, para trazer Salman Rushdie ao Brasil em parceria com a editora Companhia das Letras. Já se haviam passado quase dez anos desde o fatwa decretado contra ele pelo aiatolá Khomeini, do Irã, e Rushdie começava a abrir mão do aparato policial que garantia sua segurança. No Brasil, no entanto, a Polícia Federal não queria correr riscos. Enquanto o escritor estivesse no país, teria de ser acompanhado por agentes armados e transportado em carros blindados.”
“Rushdie decidiu não vir. Para ele, que vivera escondido por tanto tempo, como narra o livro de memórias Joseph Anton (um dos seus codinomes para o serviço secreto britânico), nada era mais importante do que reafirmar sua liberdade. ‘Não quero ser para sempre o escritor do fatwa’, disse Rushdie em diversas oportunidades. Ele de fato não deixou que a sentença o definisse – ou destruísse. Continuou escrevendo ficção enquanto mudava de esconderijo para esconderijo e, em artigos e entrevistas, tornou-se uma das grandes vozes contra a intolerância religiosa em todo o mundo.”
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