Alexandre Soares Silva, na Crusoé: ‘Marighella’ sem anestesia
Não é preciso fazer arte de direita, só é preciso fazer um pouco de arte que não seja de esquerda, diz Alexandre Soares Silva (foto), em sua coluna na Crusoé. "De vez em quando, por que não? Só pra variar um pouco? Uma história apolítica, umazinha que seja, entre as vinte que aparecem todos os dias no streaming"...
Não é preciso fazer arte de direita, só é preciso fazer um pouco de arte que não seja de esquerda, diz Alexandre Soares Silva (foto), em sua coluna na Crusoé.
“De vez em quando, por que não? Só pra variar um pouco? Uma história apolítica, umazinha que seja, entre as vinte que aparecem todos os dias no streaming, só que essa seria (imagine que coisa louca) sem mensagens políticas subliminares que são tão pouco subliminares que uma mão praticamente sai da tela e tatua a mensagem na sua testa enquanto você berra e o sangue escorre pela sua cara e encharca o seu sofá. Não seria ótimo? Não seria refrescante?”
“[…] Por falar em doutrinação inartística, acabei de ver o filme Marighella, de Wagner Moura. Alguns pontos sobre o filme: As vozes ao mesmo tempo sussurradas e empostadas do cinema brasileiro. O ator brasileiro domina a arte do sussurro canastrão, um som que nenhuma garganta humana é capaz de reproduzir no seu habitat natural, a vida.”
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