Todos querem ser prefeito de São Paulo
Se as eleições de 2022 estão logo ali, as de 2020 já começaram.
A campanha de 2020 já está nas ruas.
Confira quem já foi anunciado como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, quem provavelmente será candidato e quem está no banco de reservas.
A campanha de 2020 já está nas ruas.
Confira quem já foi anunciado como pré-candidato à Prefeitura de São Paulo, quem provavelmente será candidato e quem está no banco de reservas.
Candidatos certos:
– Bruno Covas (PSDB)
O atual prefeito assumiu o cargo em abril de 2018, depois que João Doria renunciou para concorrer a governador, apesar da promessa de ficar até o fim do mandato.
Neste mês, Covas declarou que o PSDB deve se decidir por sua expulsão ou de Aécio Neves: “Ou eu ou Aécio”.
O discurso é uma forma de se afastar do núcleo do partido, que naufragou nas eleições presidenciais de 2018 e suou para derrotar Márcio França na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes. Por falar nele…
– Márcio França (PSB)
O ex-governador, que assumiu após a renúncia de Geraldo Alckmin, obteve 48% dos votos no segundo turno da corrida pelo governo de São Paulo. Um capital político que lhe garante posição privilegiada na disputa pela Prefeitura.
O nome de França foi confirmado na segunda-feira 15 pelo presidente do PSB, Carlos Siqueira.
– Andrea Matarazzo (PSD)
O ex-vereador anunciou sua pré-candidatura em maio. Tucano de longa data, mudou-se para o PSD em 2016, quando concorreu de vice na chapa de Marta Suplicy (MDB).
Matarazzo foi embaixador do Brasil na Itália de 2001 a 2002, nomeado pelo amigo Fernando Henrique Cardoso.
Candidatos prováveis:
– Joice Hasselmann (PSL)
A líder do governo no Congresso diz contar com a simpatia do presidente Bolsonaro para se candidatar à Prefeitura paulistana. Em entrevista à JovemPan, na quinta-feira 18, disse que “não dá para deixar São Paulo na mão dessa gente”.
Joice teve mais de 1 milhão de votos para deputada federal em 2018, sendo quase 290 mil na capital. Muitos de seus eleitores gostariam de ver a jornalista cumprindo até o fim o mandato parlamentar.
– Celso Russomano (PRB)
Eterno candidato a prefeito de São Paulo, o deputado federal lidera as pesquisas de intenção de voto para 2020 – o que também não é novidade. Ele já liderou pesquisas em 2012 e 2016, mas acabou morrendo na praia.
O desempenho de Russomano em 2016 (13% dos votos válidos), aliás, foi pior que em 2012 (21%).
– Christian Lohbauer (Novo)
Vice na chapa de João Amoêdo em 2018, é o favorito de integrantes do Novo para ser o primeiro nome do partido a disputar a Prefeitura paulistana. Tem bom trânsito com as principais lideranças da sigla.
– Guilherme Boulos (PSOL)
O PT cogita a possibilidade de não lançar candidato à Prefeitura paulistana em 2020 e apoiar Guilherme Boulos, coordenador do MTST e outro dos postes de Lula.
– Levy Fidelix (PRTB)
O eterno e folclórico candidato do aerotrem já afirmou que o PRTB não vai se furtar de participar da eleição de 2020.
No ano passado, Fidelix se candidatou a deputado federal, mas teve apenas 32 000 votos. O PRTB é hoje mais conhecido nacionalmente por ser o partido de Hamilton Mourão.
– No banco de reservas:
Fernando Haddad (PT). O poste oficial de Lula não conseguiu se reeleger prefeito em 2016, caindo logo no primeiro turno. Depois da derrota para Bolsonaro no ano passado, o ex-prefeito prefere não se aventurar em campanhas tão cedo. Para Gleisi Hoffmann, Haddad tem potencial.
Janaina Paschoal (PSL). Em março, a advogada declarou que vai cumprir seu mandato de deputada estadual, “se Deus permitir. “Ninguém precisa se preocupar comigo na disputa pela Prefeitura”, disse. A representante do PSL não quer briga com Joice, mas os ventos mudam.
Tabata Amaral (PDT). A jovem deputada federal tem negado interesse em concorrer à Prefeitura, mas ganhou bastante exposição ao votar pela reforma da Previdência contra posição do PDT. E seu futuro na sigla é incerto.
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