Apesar de todo o avanço em relação ao Mais Médicos, o Médicos pelo Brasil ainda não tem solução para os refugiados que permaneceram no país.

Apenas profissionais brasileiros ou estrangeiros com diploma revalidado poderão atuar no Médicos pelo Brasil. Isso faz com que os 2,2 mil cubanos que ficaram no país após o abandono de Cuba continuem com a situação indefinida.

A Associação Médica Brasileira entende que eles são apenas refugiados. Inclusive porque contam com possuem documentação que comprove a qualificação que alegam ter.

Diogo Leite Sampaio, vice-presidente da AMB, lembra que há acordos internacionais recomendando que os refugiados sejam aceitos mediante avaliação profissional.

Em Brasília, discute-se a ideia de os estrangeiros receberem uma bolsa equivalente à de um médico residente. Os R$ 3,3 mil seriam pagos enquanto os refugiados fizessem um curso de formação. Após dois anos, enfrentariam o Revalida. Se aprovados, poderiam atuar no programa recém-lançado.

Os ministérios da Saúde e da Educação ainda não chegaram a um acordo sobre essa possibilidade.