Witzel e os rolos da sua patroa
Em 19 de junho, a Crusoé publicou uma reportagem intitulada "Os rolos da sra. Witzel", mulher do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afastado do cargo hoje por determinação do Superior Tribunal de Justiça: "Em 20 de maio, seis dias após a Polícia Federal prender o empresário Mário Peixoto por desvios na área de saúde e encontrar um contrato de uma das empresas de seu grupo com o escritório de advocacia da primeira-dama do Rio de Janeiro, Helena Witzel, o governador Wilson Witzel exonerou o subsecretário executivo de Educação, João Marcos Borges Mattos. A decisão chamou atenção por um fato curioso: a pasta não era alvo principal da Operação Favorito...
Em 19 de junho, a Crusoé publicou uma reportagem intitulada “Os rolos da sra. Witzel”, sobre as sombras em torno de Helena Witzel, mulher do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afastado do cargo hoje por determinação do Superior Tribunal de Justiça:
“Em 20 de maio, seis dias após a Polícia Federal prender o empresário Mário Peixoto por desvios na área de saúde e encontrar um contrato de uma das empresas de seu grupo com o escritório de advocacia da primeira-dama do Rio de Janeiro, Helena Witzel, o governador Wilson Witzel exonerou o subsecretário executivo de Educação, João Marcos Borges Mattos. A decisão chamou atenção por um fato curioso: a pasta não era alvo principal da Operação Favorito.
A resposta começou a aparecer quando o contrato da mulher de Witzel levou o Superior Tribunal de Justiça, o STJ, a autorizar buscas na residência oficial do governador e em endereços de seus principais aliados, como o advogado Lucas Tristão, ex-secretário de Desenvolvimento Econômico. Batizada de Operação Placebo, a ação encontrou na impressora de Tristão uma minuta de rescisão de um contrato entre a primeira-dama e outra empresa, a Quali Clínica, cujo sócio é ninguém menos que Borges Mattos, o subsecretário demitido — sim, ele era subsecretário de Educação, mas tinha uma empresa na área de saúde.”
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